sexta-feira, 11 de maio de 2012

em casa.

abandonado, toque final. tudo acaba quando sem saída. tempo contra gente, agonia, desespero. mar de pontos que não cruzam. desmedido. sem sonhar há dois anos, comendo dedos, arrancando cabelos. coçando a pele escamada sem pudor na solidão dos dias. atrasado. o medo escondido a paz no dente. as idéias querendo chegar, sem conseguir. o sono aí, na porta da geladeira, ao lado da coca-cola. o ônibus, a foto no jornal, o ruído das chaves, o latido do cão.