terça-feira, 19 de agosto de 2008

duas faces



No meio da ponte da cidade azul
a lua resplande no Rio Tubarão
e de lá recolhe
o pouco do tudo pra continuar
cheia de encantamentos
abre todo seu brilho
corre o verde rio
e vai se perder na usina.

Vem às dez da noite o pequeno vagão
as luzes acesas nos trilhos
um ritmo vago
de um tempo perdido de ferro e carvão
corta a cidade
pelo seu coração
segue seu rio
seguido do som da buzina.

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